Bovespa devolve parte dos ganhos e bate mínimas em dia de queda de commodities
As ações preferenciais da Usiminas terminaram a sexta-feira (15) valendo R$ 0Bovespa
O Ibovespa abriu em queda nesta terça-feira (29), e já devolve quase metade dos ganhos da segunda-feira (28), quando fechou em alta de 2,11% aos 62.855,49 pontos. Os principais vetores para a desvalorização são as perdas nos preços das commodities metálicas e do petróleo. O fortalecimento do dólar em todo o mundo alimenta a depreciação desses produtos básicos.
O dólar opera majoritariamente em alta, em meio a fatores de risco que levam os investidores a evitarem o iene e o euro, como a reunião de cúpula da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), na quarta-feira (30), e o referendo constitucional da Itália, no domingo (4), e à espera de indicadores dos EUA, que incluem a segunda estimativa do PIB do 3º trimestre.
Às 10h30, o Ibovespa renovava mínima em queda de 1,02% aos 62 211 pontos. As maiores baixas da carteira eram as ações da Vale (PNA -2,87% e ON -2,84%). A Bradespar também está no ranking das maiores perdas neste momento (-2,67%). Nenhuma blue chip sobe. Os papéis da Petrobras caíam 1,42% (ON) e 1,23% (PN).
Apesar de ter vindo dentro do esperado, a taxa de desemprego no trimestre encerrado em outubro foi avaliada de forma negativa por analistas ouvidos pelo Broadcast na última hora. “O ajuste ainda está longe de terminar, os fundamentos são muito ruins e o PIB (Produto Interno Bruto) deve ter crescimento zero em 2017”, afirmou o economista e sócio da MacroSector Fabio Silveira.
Em entrevista coletiva, o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo, mostrou preocupação com a precarização do mercado de trabalho. “A perda de vagas na reta final do ano é alarmante”, disse. “O país perdeu 600 mil postos de trabalho em outubro ante julho”, relatou.
Também na última hora, o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero publicou uma nota em sua conta no Facebook, sinalizando que não pretende deixar abafar seu conflito com o Palácio do Planalto. “Sabia que qualquer coisa fariam ou farão para minar minha reputação e credibilidade, como se eu é que tivesse feito algo de errado. Nossa deterioração moral e ética chegou a um nível tal, que muita gente acha impossível alguém simplesmente fazer o correto e buscam uma explicação que não existe”, escreveu Calero.
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