Braço egípcio do EI divulga imagem de sequestrado croata decapitado

  • Por Agencia EFE
  • 12/08/2015 12h38
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Cairo, 12 ago (EFE).- O grupo jihadista Wilayat Sina, a filial egípcia do Estado Islâmico (EI), divulgou nesta quarta-feira uma fotografia na qual supostamente o jovem croata sequestrado no Egito em julho aparece decapitado.

Em uma imagem publicada nas redes sociais e cuja veracidade não pôde ser confirmada, é possível ver o corpo de Tomislav Salopek no solo e com a cabeça sobre as costas, junto a uma bandeira do grupo terrorista.

O breve texto que acompanha a foto indica que o refém croata foi assassinado porque “seu país participa da guerra contra o Estado Islâmico”·

Sua decapitação aconteceu “ao expirar o ultimato” dado pelo Wilayat Sina e depois que “o governo apóstata egípcio e de seu país renunciaram por ele”, segundo a nota.

Em 5 de agosto, a filial do EI reivindicou o sequestro do cidadão croata e garantiu que ia matá-lo em 48 horas se as autoridades egípcias não libertassem as “mulheres muçulmanas” presas no Egito.

Esta mensagem foi enviada em um vídeo no qual aparecia Salopek de joelhos junto a outra pessoa vestida de militar e com o rosto tapado com capuz.

Nessa gravação, intitulada de “uma mensagem ao governo egípcio”, não falava em nenhum momento a data exata na qual expirava o ultimato dado às autoridades do Cairo para satisfazer as exigências do grupo extremista.

Salopek, de 30 anos, casado e com dois filhos, trabalha para a empresa francesa Compagnie Generale de Géophysique (CGG) no Cairo , e foi sequestrado em 22 de julho.

Em 1º de dezembro, o EI reivindicou o assassinato do engenheiro americano William Henderson, de 58 anos, e empregado da companhia petrolífera Apache, que foi assassinado em 6 de agosto anterior em circunstâncias confusas.

Até a morte de Henderson, o anterior ataque reivindicado por este grupo com vítimas estrangeiras foi perpetrado contra um ônibus de turistas sul-coreanos em fevereiro de 2014

Wilayat Sina assumiu a autoria dos atentados mais mortais cometidos no Egito, principalmente contra as forças de segurança, desde julho de 2013, quando foi derrubado o então presidente Mohammed Mursi. EFE

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