Brasil anuncia fundo para incentivar pesquisa em setor aeroespacial

  • Por Agencia EFE
  • 07/05/2014 19h32

Rio de Janeiro, 7 abr (EFE).- O Brasil anunciou nesta quarta-feira a criação de um fundo dotado com uma contribuição inicial de R$ 131,1 milhões para incentivar as empresas dedicadas à pesquisa e inovação no setor aeroespacial.

O Fundo de Investimento em Participações Aeroespaciais (IFJ) é fruto de um acordo entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Ministério de Ciência e Tecnologia, a Agência de Desenvolvimento do estado de São Paulo e a fabricante privada de aviões Embraer.

Trata-se do primeiro fundo de investimento em empresas inovadoras no setor aeroespacial na América Latina, segundo um comunicado divulgado hoje pelo BNDES, o banco de fomento ao desenvolvimento do governo brasileiro.

O fundo será usado para a compra de participações em pequenas e médias empresas que se dediquem ao desenvolvimento de inovações tecnológicas para setores como a aeronáutica ou o espacial, que em geral carecem de crédito devido ao alto risco de suas atividades.

O objetivo da iniciativa é fortalecer a cadeia produtiva aeroespacial, aeronáutica, de defesa e de segurança, assim como estimular a integração de sistemas vinculados a estas áreas mediante o apoio às empresas que ofereçam bens e serviços para o setor, segundo o BNDES.

“Estamos trabalhando para que outras empresas sigam o caminho percorrido pela Embraer”, afirmou o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, ao se referir à empresa brasileira que é a terceira maior fabricante mundial de aviões e líder no segmento de aeronaves para voos regionais.

“A Embraer sempre incentivou o desenvolvimento da cadeia nacional para a indústria aeronáutica e de defesa no Brasil, e tem especial interesse no segmento de alta tecnologia”, disse o presidente da fabricante aeronáutica, Frederico Fleury Curado.

Para Glauco Arbix, presidente da Finep, o braço financeiro do Ministério de Ciência e Tecnologia, o fundo para o setor aeroespacial será utilizado como modelo para a criação de outros destinados a incentivar as empresas tecnológicas em áreas estratégicas para o país, como petróleo e tecnologia da informação. EFE

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.