Brasil e Reino Unido anunciam intensificação de diálogo econômico bilateral

São Paulo, 8 abr (EFE).- O ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o ministro das Finanças britânico, George Osborne, anunciaram nesta terça-feira em São Paulo uma intensificação do diálogo econômico e financeiro entre os países “para fortalecer o comércio” e o “investimento em infraestrutura”.

Os ministros, segundo um comunicado conjunto, se reuniram no escritório de Mantega no edifício do Banco do Brasil, em São Paulo, em reunião privada e sem declarações à imprensa.

Ambos lançaram o “Diálogo Econômico e Financeiro”, um espaço bilateral para “fortalecer a cooperação mútua”.

O comunicado destacou o mecanismo de aproximação “entre uma das maiores economias emergentes e uma das mais avançadas”, que permitirá “estimular o comércio e o investimento entre os dois países”.

“O diálogo promoverá um contato contínuo entre os dois governos, com encontros regulares entre os ministros, o que garantirá que explorem oportunidades de fortalecer o comércio, compartilhar experiências e facilitar investimentos em infraestrutura”, entre duas nações com laços históricos “pouco explorados”, ressaltou.

Osborne iniciou na segunda-feira uma visita ao Brasil, que começou no Rio de Janeiro com um encontro com representantes da ONG Luta pela Paz no complexo de favelas da Maré.

Além do encontro com Mantega no qual se abordou “a conjuntura econômica internacional” e o “desempenho das economias brasileira e britânica nesse contexto”, Osborne se reuniu hoje também em São Paulo com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

Em comunicado do BC, Osborne e Tombini “discutiram as perspectivas do palco econômico mundial, tanto para as economias maduras como para os países emergentes, além do ambiente macroeconômico brasileiro e britânico”.

Na quarta-feira, Osborne visitará a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBovespa) e lançará na Universidade de São Paulo (USP) o Fundo Newton, uma iniciativa bilateral para a cooperação científica e tecnológica. EFE

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