Brasil envia uma tonelada de remédios e insumos para a Síria

  • Por Agência Brasil
  • 03/02/2017 12h50
GRA092. LONDRES, 20/10/2016.- Fotografía de satélite de la destrucción en Alepo en octubre 2016, facilitada por Amnistía International (AI) que urgió hoy a la ONU a adoptar medidas para poner fin a los "implacables ataques" dirigidos contra civiles en el este de la ciudad siria. AI reveló en un comunicado emitido en su sede en Londres nuevas imágenes obtenidas por satélite que ilustran la escala de la destrucción de Alepo y aporta testimonios de ciudadanos atrapados. Esos documentos prueban, según Amnistía, que las fuerzas del Gobierno sirio, con apoyo de Rusia, han atacado viviendas residenciales, instalaciones médicas, escuelas, mercados y mezquitas como parte de una estrategia militar deliberada para vaciar la ciudad y asumir su control. EFE (SOLO USO EDITORIAL) EFE Foto de satélite facilitada pela Anistia Internacional mostra destruição em Alepo

O governo brasileiro enviou à Síria 44 mil unidades de medicamentos destinados à população desabrigada e atingida por conflitos no país árabe. De acordo com o Ministério da Saúde, foram doados também três kits de medicamentos e insumos estratégicos de saúde, cada um capaz de atender até 500 pessoas por um período de três meses.

A remessa de aproximadamente 1 tonelada está sendo transportada pelo navio Fragata União, da Marinha do Brasil, e já partiu do Rio de Janeiro em direção ao Líbano. A ação é uma parceria entre os ministérios da Saúde, Defesa, Relações Exteriores e Marinha do Brasil. A Organização Mundial da Saúde (OMS) ficará responsável pelo transporte da carga do Líbano até a Síria.

Entre os produtos enviados, segundo a pasta, há medicamentos para o tratamento de doenças infecciosas como tuberculose, além de doses de vacina para prevenir doenças graves em crianças, como pneumonia, meningite e rotavirose. Também constam na remessa kits de primeiros socorros e outros insumos médicos.

Por meio de nota, o ministério ressaltou que o envio de medicamentos, vacinas e insumos só é autorizado pelo governo brasileiro caso não comprometa o abastecimento interno do país.

Em 2014, o Brasil enviou 150 mil unidades do medicamento antimoniato de meglumina, distribuído em hospitais e centros de saúde nas localidades de Hamah, Idleb, Aleppo, zona rural de Damasco, Dierzor e Al- Hassaka. Os medicamentos permitiram, à época, tratar aproximadamente 25 mil pessoas com leishmaniose cutânea.

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