Brasil incentiva Haiti a consolidar democracia cinco anos após terremoto

  • Por Agencia EFE
  • 12/01/2015 11h10

Brasília, 12 jan (EFE).- Cinco anos depois do terremoto que devastou o Haiti e causou mais de 200 mil mortes, o Itamaraty incentivou o país a “unir-se em torno do projeto de consolidação” de um ambiente “democrático e próspero”.

Em nota oficial divulgada por causa do quinto aniversário da tragédia, o Ministério das Relações Exteriores ressaltou a “permanente solidariedade e o engajamento com a causa de um Haiti democrático e estável.

No documento, o governo brasileiro diz que apenas “a união” dos haitianos “permitirá a superação de tantos desafios que ainda se colocam para que o país possa garantir segurança e estabilidade para os seus cidadãos e um ambiente favorável para as atividades econômicas, os investimentos e a cooperação internacional”.

O Brasil coopera com o Haiti em diversos programas sociais, comanda a Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah) e mantém um contingente de 1.433 militares e 18 policiais no país.

Nas últimas semanas, a prolongada crise institucional e política no Haiti aumentou e a oposição foi às ruas para exigir a renúncia do presidente, Michel Martelly, e exigir a convocação de eleições.

Nesta segunda-feira expira o prazo estabelecido para se chegar a um acordo que permita a governabilidade do país, em meio a turbulências políticas que em dezembro levaram à renúncia do então primeiro-ministro, Laurent Lamothe.

A renúncia de Lamothe foi recomendada por uma comissão nomeada por Martelly, que também solicitou a renúncia dos membros do Conselho Eleitoral Provisório e do presidente da Suprema Corte de Justiça, que já deixaram seus cargos, assim como o prolongamento do mandato dos deputados e senadores.

No entanto, o parlamento ainda não ratificou o programa de governo do primeiro-ministro designado, Evans Paul, nem aprovou o prolongamento do mandato de seus próprios legisladores. EFE

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