Brasil passa a ser o décimo maior cotista do FMI

  • Por Agência Brasil
  • 22/02/2016 11h04
BIE - Banco de imagens externas: Vista aérea da Bandeira Nacional. Uma gigantesca bandeira nacional pende continuamente no mastro da Praça dos Três Poderes, em Brasília. Feita de náilon paraquedas, ela tem 20 metros de comprimento e 14 metros de altura. São 280 metros quadrados. Desde 2000, uma empresa de Cascavel (PR) confecciona a bandeira, que é trocada todo mês. Diz Sérgio Tomasetto, proprietário da fábrica: - Grande parte das bandeiras tem o preto e o vermelho, que indicam que o país enfrentou guerra. A nossa, não. O verde e o amarelo formam uma combinação singular, que torna a nossa bandeira bela, emocionante e inconfundível. Jefferson Rudy/Agência Senado Bandeira do Brasil

O Brasil passou a ser o décimo maior cotista do Fundo Monetário Internacional (FMI), informou nesta segunda-feira (22) o Banco Central (BC). O país subiu quatro posições após a integralização do aumento de sua cota, na semana passada.

Segundo o BC, o aumento se deu no âmbito da 14ª Revisão Geral de Cotas do FMI. Ao final do processo de integralização de cotas por parte dos países-membros, a ser concluído nas próximas semanas, a participação no total das cotas do Brasil no organismo subirá de 1,78% para 2,32%.

De acordo com o BC, a 14ª Revisão Geral de Cotas foi resultado de uma longa negociação no período pós-crise de 2008 e culminou em um acordo em 2010, visando dobrar os recursos regulares do FMI e aumentar a participação relativa das economias emergentes e em desenvolvimento.

Entre os países que mais aumentarão a participação estão os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China), que passarão a figurar entre os dez maiores cotistas do fundo e, conjuntamente, somarão 14,2% em cotas (ou 13,5% com poder de voto) do FMI.

O resultado líquido do aumento de cotas não afeta o nível das reservas internacionais do Brasil, informou o BC.

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