Acampamento pró-Lula em Curitiba é alvo de tiros; homem é baleado
A Polícia Federal confirmou que um homem foi baleado, na última madrugada (28), no acampamento pró-Lula, no bairro Santo Cândida, em Curitiba. O militante, identificado como Jeferson Lima de Menezes, foi ferido no pescoço e levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O estado de saúde é considerado grave. Já a Secretaria de Segurança Pública do Paraná confirmou que uma mulher foi ferida no ombro, sem gravidade, por estilhaços de um tiro que atingiu um banheiro químico.
Conforme a Secretaria, os disparos foram feitos por uma pessoa a pé. Peritos da Polícia Cientifica do Paraná, policiais militares e da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, estiveram no local e recolheram cápsulas de pistola 9 mm. Foi aberto um inquérito para apurar o caso.
Por meio da rede social, a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), informou que o local foi alvo de mais de 20 tiros. A petista disse ainda que o atentado é algo muito grave e pede providências das autoridades.
Muito grave o atentado nesta madrugada ao acampamento da vigília democrática de solidariedade ao Lula. Companheiro Jeferson, de São Paulo, baleado no pescoço corre risco de morte. Esperamos providência rigorosa por parte das autoridades de segurança
— Gleisi Lula Hoffmann (@gleisi) 28 de abril de 2018
Nossa solidariedade ao Jeferson, familiares, amigos e todos os manifestantes que, dia após dia estão na vigília pela liberdade de Lula. A intolerância e covardia dos q apostam na violência não nos tirarão da luta por Lula, pela democracia e pelo povo brasileiro
— Gleisi Lula Hoffmann (@gleisi) 28 de abril de 2018
A pré-candidata do PCdoB à Presidência, Manuela D’Ávila, também se manifestou no Twitter sobre o episódio, que chamou de “consequência do ódio semeado nas redes e da total ausência de esclarecimento sobre o episódio similar com a caravana de Lula”. Ela também fez críticas a outro pré-candidato, Jair Bolsonaro (PSL), que simulou tiros contra um boneco do ex-presidente, preso e condenado pela Operação Lava Jato.
A Avenida Mascarenha de Morais, no bairro Santa Cândida, foi fechada por manifestantes. Eles atearam fogo em pneus, mas a via já foi liberada.
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