Acordo de renegociação de dívida com a JBS está mantido, diz vice do BB

  • Por Estadão Conteúdo
  • 14/09/2017 13h52 - Atualizado em 14/09/2017 13h54
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BRA111. LAPA (BRASIL), 21/03/2017 - Vista general de la compañía del grupo cárnico JBS Seara en la ciudad de Lapa, estado de Paraná, Brasil, la cual fue inspeccionada por el ministerio de Agricultura de Brasil, Blairo Maggi, hoy martes 21 de marzo de 2017. Según la policía, varias de las principales cárnicas del país, entre ellas JBS y BRF, con la complicidad de fiscales sanitarios corruptos, "maquillaron" con productos químicos carnes que estaban en mal estado y no cumplían con los requisitos para la exportación.EFE/Joédson Alves Joédson Alves/EFE O BB foi um dos bancos que concordou em repactuar R$ 17 bilhões em créditos de curto prazo por 24 meses

O vice-presidente do Banco do Brasil, Alberto Monteiro, afirmou que o acordo de renegociação de dívida da JBS, feito recentemente, está mantido a despeito das prisões dos irmãos Batista. O BB foi um dos bancos que concordou em repactuar R$ 17 bilhões em créditos de curto prazo por 24 meses, entretanto, o executivo não deu mais detalhes sobre se a operação estaria em risco ou se novas provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs, poderiam ser feitas, para acomodar uma elevação de risco por parte da empresa.

Sobre o cenário atual, com várias empresas acessando o mercado externo para captar recursos, Monteiro reafirmou que o momento está mais adequado para uma volta do banco, mas que o martelo ainda não foi batido. No final do mês passado, a Coluna do Broadcast antecipou que o BB cogitava uma emissão de ao menos US$ 700 milhões. O Banco não acessa o mercado externo para a captação de recursos desde 2014.

“O momento está mais adequado para emissões externas e estamos monitorando o mercado. A volta do BB depende de uma janela, a qual estamos olhando. Ainda não batemos o martelo”, afirmou Monteiro, ao Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), durante a premiação Empresas Mais, promovida pelo Grupo Estado nesta quinta-feira, 14.

O executivo disse ainda que a retomada de desembolsos de créditos novos está em linha com a expectativa do BB para o segundo semestre, que era de melhoria em relação à primeira metade de 2017. “A retomada do crédito está sendo lenta e gradual como prevíamos. Não teremos um pico nos desembolsos, mas já estamos vendo crescimento”, acrescentou.

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