Acordo define que maioria dos partidos será representada no comando de comissões do Senado
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse nesta terça-feira (12) que houve consenso para a divisão das 13 comissões da Casa. No acordo fechado com líderes, quase todos os partidos serão representados em algum dos colegiados.
Essa medida era um compromisso feito por Alcolumbre na “campanha” para a presidência. O acordo inclui espaço para legendas com apenas um parlamentar, caso de PRB e PSC, e até mesmo para o MDB, derrotado no pleito interno.
Das 16 siglas com representação no Senado, apenas cindo não devem eleger presidentes nos colegiados: PDT, PPS, PR, PSB e PROS. Como todos aceitaram a divisão, a votação de cada comissão deve acontecer por aclamação nesta quarta (13).
“Chegamos a um consenso sobre a composição das 13 comissões. O acordo deve ser oficializado por aclamação amanhã, às 10 horas”, afirmou Alcolumbre. No começo deste mês, ele venceu Renan Calheiros (MDB-AL) na disputa pelo comando da Casa.
Principais comissões
No acordo, ficou definido que a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deve ser presidida pela senadora Simone Tebet (MDB-MS), que rivalizou a disputa emedebista pela indicação à Mesa Diretora do Senado com Renan e foi preterida.
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deve ficar com o senador Omar Aziz (PSD-AM). Outra comissão importante, a Mista de Orçamento (CMO) deve ser comandada por Marcelo Castro, parlamentar filiado ao MDB e eleito pelo Piauí.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.