Acordo entre Petrobras e funcionários põe fim à greve, diz ministro do TST

Ficou estabelecido entre grevistas e Petrobras que metade dos dias parados será descontada, e a outra metade, compensada. A greve dos petroleiros durou 20 dias

  • Por Jovem Pan
  • 21/02/2020 17h53 - Atualizado em 21/02/2020 18h01
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Tânia Rêgo/Agência Brasil Fachada da Petrobras escrito em prata em uma placa Governo busca saídas para evitar repasse pela Petrobras

O ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) Ives Gandra informou nesta sexta-feira (21) que Petrobras e funcionários chegaram a um acordo que põe fim à greve da categoria, que durou 20 dias, e ao dissídio de greve.

O acordo foi possível após reunião de conciliação que começou na manhã desta sexta, na sede do TST em Brasília, com a mediação de Ives Gandra. “O acordo foi no sentido de encerrar a greve. Não há mais margem para paralisação”, afirmou o ministro.

Gandra explicou que foi estabelecido que metade dos dias parados será descontada, e a outra metade, compensada. “O motivo da greve foi resolvido, que era a tabela de turnos”, afirmou Gandra após a reunião, acrescentando que as questões da tabela e de multas foram resolvidas.

Segundo ele, os trabalhadores conseguiram que seja estabelecida uma tabela de turnos de acordo com a conveniência deles. “A Petrobras voltou atrás em relação à tabela de turnos”, disse, acrescentando que a estatal terá 25 dias para reorganizar os turnos.

Com relação à Araucária Nitrogenados (Ansa), fábrica de fertilizantes no Paraná, Gandra informou que haverá uma mediação separada do processo e, na próxima quinta, a questão será discutida. “Vamos discutir possíveis vantagens e remanejamento de trabalhadores da Ansa”, disse ele.

Pelo menos 400 trabalhadores da Ansa foram demitidos, o que seria um dos pontos de divergência entre estatal e funcionários.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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