Alckmin diz que apoiará Temer e que impeachment “vira uma página”

  • Por Estadão Conteúdo
  • 11/05/2016 17h01
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Com a proposta de revitalizar o centro de São Paulo e atender a demanda de moradia, o governo paulista acaba de anunciar a concessão do terreno 18 mil m² da antiga rodoviária para construção de habitações populares através de Parceria-Público-Privada, a PPP. Foto: Ciete Silvério/ A2img Ciete Silvério / A2img Geraldo Alckmin

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que, com a aprovação do impeachment, o Brasil “vai virar uma página” e diz que o foco do governo Temer deve ser a economia. “Vamos ajudar. O grande desafio é o emprego. A economia brasileira derreteu nos últimos dois anos, especialmente nos últimos dois meses. Estamos aí com quase 2 milhões de desempregados. O foco tem que ser o social e o social é retomar o emprego”.

O governador defendeu que a discussão “ideológica” seja deixada de lado e que o País encare a troca de presidentes unificado. “Acho que não é mais uma discussão ideológica. Tem algumas reformas que são necessárias para o crescimento do país, para a competitividade. Elas não devem ser objeto mais de luta política Devem unir a todos para ajudar a executá-las. Então todas essas medidas são do interesse do país. O futuro presidente Temer pode contar conosco”, afirmou na manhã desta quarta-feira, 11, horas antes da votação do impeachment no Senado.

Alckmin prometeu ser “parceiro” de Temer nos próximos dois anos e defendeu reforma no sistema eleitoral brasileiro. “Acho que o Brasil passa um momento difícil, do ponto de vista econômico e social. Temos de trabalhar para mudar esse cenário, senão os velhos fantasmas vão voltar. Não é possível ter 35 partidos no Brasil, 25 na Câmara Federal. Suprima a causa e o efeito cessa, dizem na Medicina. Temos o melhor modelo de apuração eleitoral do mundo com a urna eletrônica. E, ao mesmo tempo, o pior sistema político-partidário da face da terra. Exaurido, falido, monstrengo. Precisa ser corrigido. Não é difícil e nem é mudando a constituição. Proibindo coligação eleitoral, já reduz a sete ou oito partidos. Reforma político partidária é urgente”.

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