Renan Calheiros desiste de candidatura à presidência do Senado
Renan Calheiros (MDB-AL) renunciou à disputa para a presidência do Senado na tarde deste sábado (2). O emedebista alegou fraude no processo após uma cédula a mais ter sido encontrada na urna de votação, o que fez com que os parlamentares anulassem o pleito.
“Estamos vivendo um constrangimento aqui”, acusou Calheiros. “Ontem, a maioria teve de judicializar a decisão do Senado. É a primeira vez que isso acontece numa Casa legislativa. Agora, estamos repetindo uma votação que foi anulada, porque um senador colocou uma cédula dentro de outra cédula”.
A sessão que decide a presidência do Senado começou começou na tarde desta sexta (1), com intensos debates entre os parlamentares sobre a abertura ou não dos votos. A oposição a Renan, liderada por Davi Alcolumbre, conseguiu 50 votos para que a eleição deixasse de ser sigilosa. Foram apenas dois contra.
O grupo do emedebista combinou de não participar da votação para não legitimá-la. Na manhã deste sábado, no entanto, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, decidiu atender ao pedido formulado pelo Solidariedade e pelo MDB e reverteu a decisão.
Seis senadores disputavam hoje o comando do Senado: Ângelo Coronel (PSD-BA), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Fernando Collor (Pros-AL), Esperidião Amin (PP-SC), Renan Calheiros (MDB-AL) e Reguffe (sem partido-DF). Simone Tebet (MDB), Álvaro Dias (Podemos) e Major Olímpio (PSL) retiraram suas candidaturas em apoio a Alcolumbre.
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