Além de “Caju”, Jucá também era chamado de “Aracati” e “Cerrado”

  • Por Estadão Conteúdo
  • 15/04/2017 19h47
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CTRCDC - Pauta: instalação da comissão especial criada com a finalidade de examinar os projetos de lei do Senado (PLSs 281, 282 e 283, de 2012), que propõem alterações no Código de Defesa do Consumidor (CDC). Na reunião serão eleitos o presidente e o vice-presidente do colegiado. Senador Romero Jucá (PMDB-RR) Marcos Oliveira/Agência Senado Romero Jucá - AG. Senado

Além de “Caju”, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), também foi identificado como “Cerrado” e “Aracati” na planilha de pagamento de propina da Odebrecht. O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a abertura de cinco inquéritos para apurar as acusações dos delatores da empreiteira contra o peemedebista.

O registro no sistema Drousys diz respeito a pagamentos que teriam sido feitos a Jucá, por meio do lobista Milton Lyra, como recompensa pelo empenho do senador na aprovação da Medida Provisória 613, que concede incentivos tributários aos produtores de etanol e à indústria química.

Na planilha, está registrado que Jucá recebeu R$ 1,7 milhão sob o codinome de “Aracati” e R$ 1 milhão sob a alcunha de “Cerrado”. Os dois pagamentos teriam sido feitos em outubro de 2013.

As informações constam em um dos vídeos do ex-funcionário da Odebrecht José de Carvalho Filho.

Em nota, o senador Romero Jucá afirmou que sempre esteve e sempre estará à disposição da Justiça para prestar qualquer informação. Também disse que, durante as campanhas eleitorais, sempre atuou dentro da legislação e teve todas as contas aprovadas.

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