Aliado de Cunha diz que agora só resta se solidarizar com ele

  • Por Estadão Conteúdo
  • 19/10/2016 16h15
Brasília- DF- Brasil- 22/03/2016- Reunião ordinária para apreciação do processo nº 01/15, referente à Representação nº 01/15, do PSOL e REDE, em desfavor do dep. Eduardo Cunha (PMDB/RJ). Dep. Carlos Marun (PMDB-MS). Foto: Antonio Augusto/ Câmara dos Deputados Antonio Augusto /  Câmara dos Deputados Carlos Marun

Um dos mais ferrenhos defensores de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Câmara, o deputado Carlos Marun (PMDB-MS), disse nesta quarta-feira (19) que, diante da prisão do ex-presidente da Casa nesta tarde, nada mais pode fazer senão se solidarizar. “A defesa (no processo de cassação do peemedebista) foi jurídica e política na Câmara. Agora não tenho mais nada a fazer senão me solidarizar”, disse ele, logo após a decretação da prisão preventiva. 

“Foi surpreendente. Estava correndo o prazo consentido para a defesa. Não conheço os motivos que levaram o MP a solicitar esta medida extrema, que é a prisão preventiva, agora é torcer para que a Justiça seja feita”, disse o peemedebista. 

Segundo Marun, a prisão de Eduardo Cunha não é mais um assunto político. “É jurídico. Agora é torcer para que seja respeitado o devido processo legal e avançar”, disse. 

Aliado próximo de Cunha, Marun disse que o deputado cassado nunca lhe externou a intenção de fazer delação premiada. “Falei com ele pessoalmente no dia 13 de setembro, dia seguinte à cassação que aconteceu no dia 12. De lá para cá, troquei rápidas palavras com ele por telefone e ele nunca falou em fazer delação ou qualquer coisa a respeito”, disse.

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