Aloysio Nunes não terá “tarefa fácil” na liderança do Governo, crê Alckmin

A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza, com vários convidados, audiência pública para discutir o processo de reintegração de posse da comunidade de Pinheirinho, em São José dos Campos (SP). Senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) Aloysio Nunes Ferreira

Presente em Brasília para reunião com ministro da Saúde, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também falou com o novo líder do Governo, o senador Aloysio Nunes Ferreira sobre as intenções do partido com o Governo interino de Michel Temer.

Em entrevista exclusiva à Jovem Pan, Alckmin disse que o convite que Aloysio Nunes “recebeu do presidente não é tarefa fácil” e ressaltou o período crítico pelo qual o País passa.

O governador também disse ter tratado com Aloysio Nunes e o senador José Aníbal sobre a PEC do depósito judicial. “Se conseguirmos aprovar essa PEC, volta para a Câmara e conseguimos quitar grande parte dos precatórios. Vamos poder pagar grande parte deles com os depósitos judiciais”, afirmou Alckmin.

O tucano, no entanto, desconversou ao ser questionado sobre a queda dos ministros Romero Jucá (PMDB-RR) e Fabiano Silveira, dos ministérios do Planejamento e da Transparência, respectivamente.

Jucá deixou a pasta do Planejamento, após 12 dias de ter assumido o cargo, pois apareceu em gravações sugerindo a criação de um pacto para mudar o GOverno e “estancar a sangria” da Operação Lava Jato.

Já o ministro da Transparência pediu demissão após um novo áudio ser vazado e mostrar Fabiano Silveira criticando a Operação que apura a corrupção na Petrobras e sugerindo linhas de defesa para o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).