Anatel alerta para golpe com multas falsas por acesso ao X, antigo Twitter, com VPN

Objetivo dos criminosos é obter informações pessoais das vítimas para tentar cometer fraudes financeiras pedindo para vítimas baixarem arquivos ou clicarem em links

  • Por Jovem Pan
  • 05/09/2024 13h40
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Reprodução/Agência Brasil Reprodução VPN, ou Virtual Private Network, é um software que direciona os dados do usuário para um servidor intermediário, localizado em outro país

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou um alerta sobre e-mails falsos que, em nome do órgão regulador, estão notificando usuários acerca de supostas multas por acesso ao X (antigo Twitter) via VPN. A Anatel reforça que as mensagens são falsas. “Se receber uma mensagem desse tipo, não abra nenhum arquivo anexado, não clique em nenhum link e exclua a mensagem”, diz o comunicado, divulgado nesta quarta-feira (4). Esse tipo de golpe, no qual as pessoas recebem mensagens falsamente enviadas por fontes seguras, pedindo para clicar em links ou baixar arquivos, é conhecido como phishing. O objetivo dos criminosos é obter informações pessoais das vítimas para tentar cometer fraudes financeiras.

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As mensagens fraudulentas ocorrem depois que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), proibiu o uso do VPN para acessar o X, sob pena de multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento. VPN, ou Virtual Private Network, é um software que direciona os dados do usuário para um servidor intermediário, localizado em outro país. Dessa forma, um celular no Brasil poderá “estar” em outro país e, dessa forma, acessar o X ou qualquer outro site bloqueado.

A proibição se deu na sexta-feira (30), quando Moraes mandou bloquear a rede social, após a plataforma anunciar a retirada seus representantes legais do País e descumprir ordens do magistrado para remoção de conteúdos e perfis com discursos de ódio. Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal decidiu na segunda-feira, 2, manter a suspensão do X. Os ministros Cristiano Zanin, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Flávio Dino votaram por chancelar a medida determinada pelo relator Alexandre de Moraes.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Keller

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