Após debate “propositivo”, Dilma ataca gestão da água em São Paulo
A gestão da água em São Paulo não foi assunto durante o debate presidencial promovido pela Rede Record na noite do último domingo (19), mas veio à tona assim que a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, foi abordada pelos jornalistas.
“Eu tinha essa pergunta, mas não quero usar essa questão de forma eleitoreira. Respeito a população de São Paulo”, afirmou a presidente.
No entanto, a petista afirmou que a crise hídrica enfrentada pelo estado é fruto da “falta de planejamento e de gestão”. Segundo Rousseff, o governo federal era a favor de ações emergenciais e estruturais, e se dispôs a emprestar, via Caixa Federal, R$ 1,8 bilhão para a construção do Sistema São Lourenço.
“Não é possível que o maior Estado do país não tenha tomado essas providências. Estamos passando por uma seca rigorosíssima e não estamos fazendo racionamento. Espero que uma coisa tão ruim não venha em meu benefício”, disse.
Eufemismos e bom humor
Após o tom agressivo adotado por Aécio Neves (PSDB) e a própria petista no segundo debate presidencial Jovem Pan/SBT/UOL, o que se viu na Record foram acusações mais brandas e eufemismos para palavras como mentira e leviandade. A mudança foi comemorada por Dilma Rousseff.
“Foi um debate propositivo. Muito melhor, não houve desrespeito de maneira alguma”, comentou.
De bom humor após o embate, a presidente ainda brincou com jornalistas ao ser questionada sobre quem foi melhor no debate. “Ah, meu querido, eu não vou fazer essa avaliação porque está óbvio quem eu acho que foi. Vocês também perguntam cada coisa”, respondeu arrancando risos dos presentes.
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