Após mais de 3 meses na interinidade, Temer assume presidência em definitivo

  • Por Jovem Pan
  • 31/08/2016 17h09
  • BlueSky
DF - TEMER/POSSE - POLÍTICA - Michel Temer (c) é empossado presidente da República em cerimônia realizada no Congresso Nacional, em Brasília, nesta quarta-feira, 31, após a cassação de Dilma Rousseff com a aprovação de 61 senadores. À esquerda, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e, à direita, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB- AL). 31/08/2016 - Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO Dida Sampaio/Estadão Conteúdo Michel temer

Após um processo de impeachment que durou meses e um julgamento final tomado por decisões contestadas por parte dos senadores, tomou posse oficialmente às 16h53 desta quarta-feira (31) o presidente da República, Michel Temer.

O plenário do Senado realizou a cerimônia, que contou com senadores, deputados, ex-parlamentares e convidados. A posse foi dada pelo presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Michel Temer, que já atuava interinamente desde a abertura do processo de impeachment contra Dilma em maio, leu juramento em que se comprometeu a defender e respeitar a Constituição. Em seguida, foi lido o termo de posse.

A posse de Temer ocorreu poucas horas depois de Dilma Rousseff ter sido afastada de modo definitivo e dele ter sido notificado de assumiria a Presidência até 31 de dezembro de 2018.

Temer é jurista especializado em direito constitucional e atuou como parlamentar por cerca de 25 anos, entre mandatos assumidos como eleito e suplente. Foi presidente da Câmara dos Deputados por três vezes e foi eleito como vice-presidente junto com Dilma Rousseff em 2010 e depois reeleito em 2014.

O impeachment e a habilitação

Por 61 votos a favor e 20 contra o impeachment, o plenário do Senado entendeu que houve crime de responsabilidade por parte da petista. “81 senadores votaram, não houve nenhuma abstenção. Votaram sim 61 senadores. Votaram não, 20 senadores”, declarou Lewandowski.

Em segunda votação realizada na tarde desta quarta-feira (31), a maioria do Senado decidiu, por 42 votos a favor e 36 contra, três senadores se abstiveram, que Dilma Rousseff continua habilitada para o exercício de funções públicas.

*Com informações de Agência Brasil

  • BlueSky

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.