Após notícia de prisão de Crivela em 1990, Polícia diz estar apurando informações

  • Por Estadão Conteúdo
  • 22/10/2016 16h18
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O candidato ao cargo de governador do Rio de Janeiro, classificado para o 2º turno, Marcelo Crivella (PRB, fala à imprensa (Fernando Frazão/Agência Brasil) Fernando Frazão/Agência Brasil Marcelo Crivella em 2014 - ABR

A Polícia Civil informou que a Delegacia de Acervo Cartorário está fazendo pesquisa para “apurar as informações veiculadas pela imprensa sobre um procedimento instaurado em 1990, envolvendo um candidato a prefeito”. Reportagem da revista Veja mostrou que o senador Marcelo Crivella já foi fichado na polícia, num episódio em que foi acusado de invasão de domicílio O inquérito não foi localizado no arquivo da polícia e foi mostrado à revista pelo próprio senador, depois que os repórteres obtiveram cópias da foto de sua detenção. Crivella tem a posse até mesmo dos negativos do filme fotográfico. 

Neste sábado, 22, o candidato não deu entrevista nem teve agenda pública. A campanha preferiu divulgar vídeo do senador em que o ele se explica.

“Vocês devem estar se perguntando sobre a capa da revista Veja. Nunca fui preso. O que ocorreu é que há 26 anos atrás, como engenheiro, eu fui chamado para fazer inspeção em um muro que caiu e tinha risco de machucar as pessoas. O terreno era da Igreja Universal, mas estava invadido. E os invasores não deixaram eu entrar. Deu uma confusão danada. Foi todo mundo para a delegacia. Lá, o delegado resolveu identificar a todos. Por isso, essa foto que você viu na capa. Mas não deu processo, nada Pelo contrário. Eu é que iniciei processo contra ele por abuso de autoridade. Eu repito: nunca fui preso. Nunca respondi a nenhum processo. E posso provar com todas as certidões que apresentei no momento em que me inscrevi para ser candidato a prefeito do Rio de Janeiro. Fiquem tranquilos. Eu sou ficha limpa”, afirmou Crivella.

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