Após pedido da defesa, Fachin aceita respostas de Temer até sexta-feira
O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin havia dado 24 horas para que o presidente Michel Temer respondesse um questionário de 82 perguntas, que o relacionam com o episódio envolvendo o pagamento de propinas da JBS ao seu ex-assessor, Rodrigo Rocha Loures (PSDB-PR), preso no último sábado, além do áudio em que é gravado em conversas com o empresário Joesley Batista.
Mas a defesa alegou ao STF, que Temer não teria tempo hábil de entregar as respostas e pediu para que o prazo fosse estendido até sexta-feira ou sábado.
No início da noite desta terça-feira, Fachin autorizou a prorrogação até às 17h de sexta-feira, pois acredita que a decisão não seria prejudicial às investigações. “Em análise pautada pelo princípio da razoabilidade compreendo possível deferir o pleito, especialmente considerando o número de perguntas formuladas, bem como o fato de que, em princípio, não adviria prejuízo à investigação a postergação do prazo anteriormente fixado”, declarou Fachin.
Segundo o ministro, o presidente tem o direito constitucional de não produzir provas contra si.
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