Após piora em avaliação, especialista diz que chance de Haddad ser reeleito é difícil

Fernando Haddad anuncia mais sete secretários para o seu mandato em São Paulo

Em uma pesquisa realizada pelo Datafolha nesta segunda-feira (02), o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, atingiu sua pior avaliação. A gestão do prefeito de São Paulo foi considerada ruim ou péssima por 49% dos paulistanos. Além disso, 34% consideraram a gestão regular e 15% a viram como boa ou ótima. Os paulistanos deram uma nota média de 4,1 a Haddad.

Em entrevista a Thiago Uberreich, o cientista político Rubens Figueiredo disse que esse índice de aprovação obtido pelo petista ajuda o quadro de candidatos ao cargo no ano que vem mais forte. “Com esse índice eu não conheço nenhum caso de prefeito reeleito”, afirmou. O número de avaliação negativa subiu cinco pontos percentuais em relação à pesquisa anterior, realizada em fevereiro. Desde os protestos de julho de 2013, o prefeito não consegue recuperar sua boa avaliação.

Entre os jovens e mais escolarizados, a nota de Haddad sobe um pouco, para 20% a 22% de bom ou ótimo. Entre os mais pobres, porém, de até dois salários mínimos, o prefeito é visto positivamente por apenas 12% da população.

Corrida para a Prefeitura de SP

Em uma simulação feita pelo Datafolha nesta terça-feira (03) para a Prefeitura de São Paulo, o candidato Celso Russomanno (PRB) possui 34% das intenções de voto. A candidata peemedebista, Marta Suplicy, aparece com 13%, nos dois cenários propostos pela pesquisa.

Rubens Figueiredo afirmou que uma pesquisa de opinião realizada um ano antes das eleições mostra o “nível de conhecimento dos candidatos”.

As intenções de voto do jornalista José Luiz Datena, do Partido Progressista, variam entre 12% e 13%. O prefeito Fernando Haddad, do PT, aparece com 12% nos dois cenários. Foi feita simulação com dois tucanos: o vereador Andrea Matarazzo, que chega a 4%, e com o empresário João Dória Júnior, que alcança 3%. A pontuação do deputado e pastor Marco Feliciano, do PSC, varia de 4% a 5% das intenções de voto a depender do cenário da disputa.

*Ouça a entrevista completa acima