Após positivo de Alcolumbre, Toffoli se isola e ministros evitam falar sobre coronavírus
Depois do presidente do Senado Davi Alcolumbre testar positivo para o coronavírus, o presidente do Superior Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, decidiu pelo isolamento preventivo. Eles se encontraram no último dia 16, em uma reunião com o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, para discutir medidas envolvendo a prevenção à doença junto de outros seis ministros da Corte, que evitam falar sobre o tema.
Procurados, os ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Luiz Fux não se pronunciaram sobre o caso. O único a se manifestar, o ministro Luís Roberto Barroso, informou em nota que não teve contato direto com Alcolumbre.
Decano da corte, Celso de Melo não comentou o assunto. Ele foi internado na terça-feira, 17, em São Paulo, devido a um quadro infeccioso sem relação com o novo vírus, de acordo com seu gabinete. O ministro recebeu alta nesta quinta, 19, para continuar tratamento em casa.
Ausente do encontro, Ricardo Lewandowski diz que não teve contato com ninguém contaminado, e que não apresenta nenhum sintoma. O gabinete do ministro Alexandre de Moraes informou apenas que ele não se encontrou com Alcolumbre.
Marco Polo Freitas, secretário de Serviços Integrados de Saúde do Supremo, que também esteve no encontro, afirmou que não há necessidade de realizar o exame de coronavírus em casos de ausência de sintomas.
Isolamento voluntário
A assessoria do Supremo confirmou que o isolamento adotado por Toffoli se trata de uma medida preventiva, e que segue orientações do Ministério da Saúde. Durante o período, ele irá despachar de casa.
Mais cedo, o Supremo havia determinado que as sessões presenciais da Corte seriam realizados de 15 em 15 dias, a contar do último dia 18, e que os processos da Corte serão transferidos para o plenário virtual, incluindo as sustentações orais.
* Com Agência Estado
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