Após reunião, Bolsonaro e Guedes falam em ‘vencer obstáculo e voltar para prosperidade’

  • Por Jovem Pan
  • 27/04/2020 10h03 - Atualizado em 27/04/2020 11h13
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Dida Sampaio/Estadão Conteúdo Guedes lembrou que a agenda de reformas estruturantes foram deixadas de lado para dar lugar a medidas emergenciais no combate ao novo coronavírus

O presidente Jair Bolsonaro ressaltou preocupação total e responsável com os gastos públicos e voltou a falar das reformas mesmo em tempos de pandemia. Ele destacou que “ainda temos o coronavírus, mas a equipe econômica continua em alerta trabalhando para que o Brasil vença o obstáculo e volte para a prosperidade”.

Bolsonaro concedeu uma entrevista aos jornalistas após reunião com a equipe econômica nesta segunda-feira (27). O chefe do Executivo aproveitou a ocasião e elogiou o ministro da Economia, Paulo Guedes, que estava presente no encontro.

“O homem que decide a economia do Brasil é um só: Paulo Guedes. Ele nos dá o norte, as recomendações e o que devemos seguir”, afirmou o presidente.

Estavam presentes também a ministra da Agricultura, Teresa Cristina; o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas; e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Guedes lembrou que a agenda de reformas estruturantes foram deixadas de lado para dar lugar a medidas emergenciais no combate ao novo coronavírus. “Todo nosso foco nos últimos 50 dias foi para lançar essa camada de proteção com o objetivo de salvar vidas e preservar empregos.”

“Queremos reafirmar a todos que acreditam na política econômica que ela segue. Vamos trazer bilhões em investimentos, saneamento, infraestrutura. Ano que vem voltaremos a crescer. Surpreenderemos o mundo novamente”, afirmou.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, está em contato com investidores e disse que todos estão empolgados com os programas de concessões brasileiros e que, em breve, já serão publicados os primeiros editais. “Teremos leilões ainda esse ano”, afirmou.

Auxílio emergencial

O presidente Bolsonaro aproveitou para dizer que não há previsões para estender o auxílio emergencial de R$ 600. “Serão três parcelas de R$ 600 e não está prevista ampliação nem te tempo e nem para outras categorias.”

Porém, ele não descartou a possibilidade de estudar o tema caso “houver necessidade”.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que desde o início não falta dinheiro nem para a Saúde e nem para preservar empregos. “O presidente bateu o martelo e lançou uma enorme camada de proteção aos invisíveis. Estamos comprometidos com isso”, disse.

Guedes reafirmou que “estamos no caminho da prosperidade, não do desespero” e que violar a regra de ouro foi necessário por se tratar de uma medida emergencial. “Se faltasse dinheiro para a Saúde, poderíamos romper o teto de gastos. Mas não falta.”

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