Argello deixa residência em Brasília; no Rio, PF faz buscas na Invepar

  • Por Agência Estado
  • 12/04/2016 09h59
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DF - LAVA JATO/28ª FASE/GIM ARGELLO - POLÍTICA - Movimentação de policiais federais na residência do ex-senador Gim Argello (PTB), que foi preso nesta terça-feira, 12, na Operação Vitória de Pirro, 28ª fase da Lava Jato, no Lago Sul, em Brasília. A força-tarefa da Lava Jato afirmou nesta terça-feira, 12, que 'foram colhidas evidências' de que Argello recebeu propina de R$ 5,35 milhões das empreiteiras UTC e OAS. Ele foi um dos principais articuladores da base governista no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). 12/04/2016 - Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO Movimentação de policiais federais na residência do ex-senador Gim Argello (PTB)

O ex-senador Gim Argello (PTB-DF) deixou sua residência por volta das 9h20 desta terça-feira, 12, escoltado por agentes da Polícia Federal. Ele será levado para a Superintendência da PF em Brasília. O parlamentar é alvo da 28ª fase da operação Lava Jato, que investiga corrupção na CPI da Petrobras, batizada de Vitória de Pirro.

Na operação, a Polícia Federal também cumpriu mandado de busca e apreensão no escritório da Invepar, no Centro do Rio, no começo da manhã desta terça.

Os policiais chegaram ao local em dois carros às 5h30 e ficaram estacionados na Rua México. Às 6h eles entraram no Edifício Linneo de Paula Machado, na Avenida Almirante Barroso, e se dirigiram ao 30º andar para cumprirem a ordem judicial. Os agentes saíram por volta das 8h com malotes.

A Invepar atua no segmento de infraestrutura em transportes, no Brasil e no exterior, sobretudo na gestão e operação de rodovias, sistemas de mobilidade urbana e aeroportos. O grupo tem a concessão do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e do Metrô Rio, da Linha Amarela, Metro Barra e o VLT no Rio de Janeiro.

Cerca de um quarto do seu capital pertence à empreiteira OAS, também alvo de buscas e acusada de envolvimento em crimes investigados pela Lava Jato.

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