Assessoria diz que Cunha aguarda teor do pedido de prisão para se pronunciar

  • Por Estadão Conteúdo
  • 07/06/2016 11h40
Brasília - O presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, faz sua defesa no Conselho de Ética da Casa (Antonio Cruz/Agência Brasil) Antonio Cruz/Agência Brasil O presidente afastado da Câmara

A assessoria do deputado e presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), informou, na manhã desta terça-feira (7), que o peemedebista não vai se posicionar sobre o pedido de prisão feito pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Segundo a assessoria, Cunha quer conhecer primeiro o teor do pedido para só depois se pronunciar.

Além do parlamentar, Janot pediu a prisão do presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), do senador e ex-ministro Romero Jucá (PMDB-RR) e o uso de tornozeleira eletrônica para o ex-presidente da República e ex-senador José Sarney (PMDB-AP). Os pedidos estão na mesa do ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), para serem analisados.

O Conselho de Ética discute, neste momento, o relatório que pede a cassação do mandato do político. Deputados que defendem a perda do mandato dizem que a prisão reforça a cassação. A defesa de Cunha admite que o pedido de prisão no dia da votação no colegiado pode atrapalhar a estratégia da defesa.

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