Atropelador de Copacabana pretendia fugir do Brasil, diz polícia do Rio

  • Por Estadão Conteúdo
  • 30/01/2018 21h28
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Jotta de Mattos/Estadão Conteúdo Administrador de empresas, Antonio de Almeida Anaquim,alegou ter tido uma crise de epilepsia ao atropelar 18 pessoas no calçadão de Copacabana

O administrador de empresas Antonio de Almeida Anaquim, de 41 anos, que na noite de 18 de janeiro atropelou 18 pessoas e matou a bebê Maria Louize Araújo de Azevedo, de 8 meses, no calçadão da Avenida Atlântica, em Copacabana (zona sul do Rio), cogitava fugir do Brasil, afirma a Polícia Civil do Rio de Janeiro. Devido a suspeita, a polícia pediu e a Justiça concedeu nesta terça-feira, 30, a apreensão do passaporte do atropelador.

O delegado Gabriel Ferrando, da 12ª DP (Copacabana), que investiga o caso, não informou qual seria o destino de Anaquim. Em entrevista à TV Globo, ele contou já ter feito contato com o advogado de Anaquim, que teria se comprometido a entregar o passaporte de seu cliente na quarta-feira, 31. Apesar da suspeita, a polícia não pedirá à Justiça a prisão do administrador de empresas. O inquérito está “muito avançado”, afirmou Ferrando, sem precisar quando deve concluir a investigação.

Anaquim sofre de epilepsia e alegou ter tido uma crise que causou o acidente. Dirigindo um carro Hyundai HB20, ele invadiu a ciclovia e o calçadão e só parou sobre a areia, na Avenida Atlântica, na altura da Rua Figueiredo de Magalhães. Dezoito pessoas se feriram. Maria Louize foi a única que morreu.

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