Autor de ataque a creche em SC tem quatro passagens pela polícia e esfaqueou padrasto há dois anos, diz polícia

Indivíduo também já esfaqueou cachorro, se envolveu em briga dentro de casa noturna e foi abordado com cocaína

  • Por Jovem Pan
  • 05/04/2023 16h07 - Atualizado em 05/04/2023 16h28
DENNER OVIDIO/ISHOOT/ESTADÃO CONTEÚDO ataque creche em Blumenau, em SC Ataque em creche de Santa Catarina deixou quatro mortos nesta quarta-feira, 5

O delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Ulisses Gabriel, afirmou na tarde desta quarta-feira, 5, que o autor do ataque a creche Cantinho do Bom Pastor, localizada em Blumenau, tem quatro passagens pela polícia. Na primeira delas, em 20 de novembro de 2016, o agressor, de 25 anos, se envolveu em uma briga dentro de uma casa noturna. Já em março de 2021 ele esfaqueou o padrasto. Mais de um ano depois, em julho de 2022, o autor foi abordado com cocaína e foi autuado. Em dezembro, o autor quebrou o portão da casa do padrasto e esfaqueou um cachorro. O ataque aconteceu na manhã desta quarta-feira e deixou quatro mortos e quatro feridos. As vítimas fatais são três meninos e uma menina, com idade entre 4 a 7 anos. Já os feridos foram socorridos a hospitais da região e apresentam quadros estáveis, segundo o Corpo de Bombeiros. “Ele responderá por quatro homicídios triplamente qualificados, e por quatro tentativas de homicídio triplamente qualificados. Além disso, já pedimos a quebra de sigilos telefônicos e telemáticos para investigação”, frisou Ulisses Gabriel durante entrevista coletiva nesta tarde. O caso é tratado como isolado pela Polícia Civil. “A situação é de caso isolado. Não tem relação com outras práticas criminosas, não é coordenado”, explicou o delegado-geral. Segundo ele, a polícia começou a construir, desde a semana passada, um plano de contingência para evitar episódios como este em Blumenau. “Em nível estadual, desde semana passada, estávamos orquestrando e construindo um plano de contingência para evitar que isso aconteça. Dentro dele queremos garantir que mortes não acontecessem. Fazer com câmeras de monitoramento e com serviço de inteligência. E ensinar, através da Polícia Militar, da Polícia Civil, da Polícia Científica e do Corpo de Bombeiros, professores para agirem de forma preventiva quando algo está acontecendo. Quais as providências que devem ser tomadas caso isso aconteça”, acrescentou.

 

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