Avenida Paulista tem ato de apoiadores do governo Bolsonaro
A Avenida Paulista recebeu centenas de manifestantes a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro neste domingo (21). Com policiamento reforçado, o ato começou por volta das 14h. Houve um incidente registrado, segundo o repórter Leonardo Martins, da Jovem Pan, com um ciclista, que, após entoar gritos contrários a Bolsonaro, acabou atropelado por um motoqueiro e foi levado pela polícia.
Entre os presentes – a maioria deles sem máscaras de proteção e sem respeitar a distância segura para evitar o contágio do novo coronavírus -, havia muitos cartazes contrários ao governador João Doria e palavras de ordem contra o STF e o inquérito das fake news do Supremo.
Segundo a reportagem da Jovem Pan, houve um clima muito hostil contra a imprensa, com muitos xingamentos e tentativas de intimidação.
Fui hostilizado de novo no protesto a favor de Bolsonaro. Uma mulher passou xingando os manifestantes. Um deles foi até o carro e o chutou. Filmei a ação e o agressor veio pra cima de mim, tentando derrubar meu celular e me peitando. Voltaremos à redação. Impossível trabalhar. pic.twitter.com/xDG1pta53u
— Leonardo Martins (@___leomartins) June 21, 2020
Outros ator pró-Bolsonaro foram registrados em Brasília, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Justiça impede protestos simultâneos
A Justiça de São Paulo decidiu a manter proibição para protestos simultâneos de grupos pró e contra Jair Bolsonaro na Avenida Paulista. Com isso, já estão proibidas as manifestações de grupos diferentes no mesmo local marcadas para este domingo e para qualquer outro dia da semana.
A decisão foi do juiz Randolfo Ferraz de Campos, da 14ª Vara da Fazenda Pública. A ideia é que seja mantido um sistema de “rodízio” entre grupos pró e contra o presidente Bolsonaro.
Se uma pessoa desrespeitar a regra, pode ter que pagar uma multa de mil reais; a mesma regra vale para organizações sociais, que, caso descumpram a decisão, deverão pagar uma multa de 200 mil reais.
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