Barbosa e Kassab defendem importância de Temer para agenda do Governo

  • Por Agência Brasil
  • 24/08/2015 14h41
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O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, durante entrevista coletiva após reunião da coordenação política com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto (Antonio Cruz/Agência Brasil) Antonio Cruz/Agência Brasil Nelson Barbosa fala após reunião da coordenação política

Em meio a rumores sobre a saída do vice-presidente Michel Temer da articulação política do Governo, os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e das Cidades, Gilberto Kassab, defenderam hoje (24) a atuação de Temer no Governo, independentemente da função que ele ocupe.

Após reunião da coordenação política com a presidente Dilma Rousseff, Michel Temer e mais oito ministros, Nelson Barbosa afirmou que o vice-presidente tem sido vital na construção da agenda do Governo e na sua aprovação no Congresso.

“Tenho certeza de que, em qualquer cargo ou função que entender melhor para seu desempenho, ele [Temer] continuará sendo um importante agente de apoio, de construção e de contribuição”, disse Barbosa. Segundo o ministro, várias propostas foram melhoradas por contribuição e sugestão do vice-presidente.

De acordo com Barbosa, durante a reunião com ministros, o vice-presidente apoiou e fez contribuições à proposta de reforma administrativa apresentada hoje pelo Governo, incluindo o corte de dez ministérios. “Ele concordou, apoiou a inciativa e deu sugestões de como implementá-las”, acrescentou. 

Kassab destacou que Temer “é um colaborador permanente da presidente” e que tem tido uma atuação “solidária” na articulação política.

“Não me cabe falar por ele. É o vice-presidente, e todos sabem de suas atribuições. A articulação política é inerente à Vice-Presidência e à sua carreira. No momento certo, ele irá se posicionar”, disse o ministro das Cidades, em resposta a uma pergunta sobre a possibilidade de saída de Temer da articulação política.

O vice-presidente assumiu as funções da Secretaria de Relações Institucionais em abril, diante do agravamento da crise entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. No período, Temer foi responsável pela negociação e aprovação das medidas do ajuste fiscal na Câmara e no Senado.

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