Barroso nega transferência de Marcola e outros líderes de facção de presídio em Brasília

  • Por Rafaela Lara
  • 20/02/2020 15h53 - Atualizado em 21/02/2020 20h35
Fellipe Sampaio/SCO/STF Luís Roberto Barroso Luís Roberto Barroso, ministro do STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso negou nesta quinta-feira (20) o pedido de transferência de líderes de facções criminosas que estão em presídios de Brasília, entre eles Marcos Camacho, o Marcola.

O pedido de transferência partiu do governo do Distrito Federal, que há tempos tenta a transferência dos líderes de facção que estão presos no Estado. Marcola está na Penitenciária Federal de Brasília, condenado a 330 anos de prisão. Ele é o principal líder do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Barroso, no entanto, indeferiu o pedido liminar de transferência feito pelo governo estadual e decretou o sigilo dos autos. “Decreto o sigilo dos autos, em razão de informações de inteligência mencionadas em documentos juntados pelas partes. As decisões, porém, são públicas”, decidiu.

Em manifestação encaminhada ao STF, a Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu a permanência do líder do PCC na capital federal. A AGU alega que a Penitenciária Federal de Brasília possui a maior e melhor estrutura de apoio, entre todas as penitenciárias federais do país.

Os presídios federais são considerados de segurança máxima. Atualmente, há cinco penitenciárias federais no Brasil: Brasília, no Distrito Federal, Porto Velho, em Rondônia, Mossoró, no Rio Grande do Norte, Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, e Catanduvas, no Paraná.

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