Barroso revoga prisões e solta alvos da Operação Skala
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou na noite deste sábado as prisões temporárias da Operação Skala. Na mesma decisão, Barroso também determinou a soltura imediata dos alvos da investigação.
Entre os presos estavam dois amigos do presidente Michel Temer: o advogado José Yunes, ex-assessor especial da Presidência da República, e João Baptista Lima Filho, ex-coronel da Polícia Militar de São Paulo – conheça mais sobre ambos aqui.
Provisórias, as prisões terminariam na próxima segunda-feira, mas, já neste sábado, a Procuradoria Geral da República enviou a Barroso um pedido para que elas fossem revogadas.
No documento, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, argumentava que o objetivo das prisões, de instruir as investigações em curso, já havia sido cumprido.
Barroso acatou o pedido utilizando a mesma justificativa. “Tendo as medidas de natureza cautelar alcançado sua finalidade, não subsiste fundamento legal para a manutenção das medidas, impondo-se o acolhimento da manifestação da Procuradoria-Geral da República”, disse o ministro, na decisão.
A Operação Skala foi deflagrada na última quinta-feira e faz parte do inquérito que investiga se empresas do setor portuário pagaram propina para serem beneficiadas com um decreto presidencial assinado por Temer. O presidente nega qualquer irregularidade.
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