Base de Doria acorda mudança na reforma da Previdência municipal

  • Por Jovem Pan
  • 20/03/2018 09h09
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Luiz CLÁUDIO BARBOSA/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO Protesto de servidores e professores em frente à Câmara na última quinta (15); "Nós, vereadores, fomos ineficazes em rebater os sindicatos", disse o relator da proposta

A base de apoio do prefeito João Doria na Câmara de São Paulo acertou nesta segunda (19) mudança no texto original do tucano para a reforma da previdência a servidores municipais, informa a Folha de S. Paulo.

Assim, o relator da reforma, Caio Miranda (PSB), deve apresentar projeto substitutivo nesta terça-feira retirando a então prevista alíquota extra de 5% que incidiria sobre salários de quem recebe acima do teto (R$ 5.645,80).

O acordo entre os vereadores, pressionados por grandes manifestações em frente à Câmara Municipal, desagrada o governo Doria, que, no entanto, deverá manter o projeto em tramitação para tentar aprová-lo.

Atualmente, 70 mil servidores municipais recebem mais que R$ 5.645,80. A Prefeitura de São Paulo conta com 122 mil funcionários ativos e 97 mil inativos e pensionistas.

O secretário de Gestão de Doria, Paulo Uebel, avalia que a alíquota de 5% nos grandes salários aliviaria em R$ 330 milhões o déficit anual dos caixas da Prefeitura, “um valor significativo”. Por isso o Executivo defende a manutenção do projeto original.

“Temos ouvido as manifestações dos servidores e como nós, vereadores, fomos ineficazes em rebater os sindicatos e como o Executivo não conseguiu escrever a narrativa sobre o tema desde o início, vamos tirar esse símbolo dos 5%”, disse o relator Miranda

A essência do projeto municipal de reforma da Previdência é aumentar a contribuição previdenciária de 11% para 14%.

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