Belo Horizonte voltará a fechar o comércio a partir de segunda-feira

Após um mês de flexibilização, prefeitura só permitirá a abertura de serviços essenciais

  • Por Jovem Pan
  • 26/06/2020 15h20 - Atualizado em 26/06/2020 15h23
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ALEX DE JESUS/O TEMPO/ESTADÃO CONTEÚDO Após um mês de flexibilização, prefeitura só permitirá a abertura de serviços essenciais em Belo Horizonte

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), anunciou nesta sexta-feira (26) um recuo na flexibilização da quarentena contra a Covid-19 na cidade. A partir de segunda-feira (29), apenas os serviços essenciais vão poder funcionar.

Nesta quinta-feira (25), a capital mineira teve recorde de mortes em 24 horas, 14. Ao todo, são 118 óbitos por Covid-19 na cidade. A taxa de ocupação de leitos de UTI é de 86%, o que motivou o fechamento do comércio.

“A compreensão de que nós estamos em guerra é o que faltou a muita gente”, lamentou o prefeito. “Eu nunca vi fazer churrasco em prédio em guerra. Eu nunca vi correr em guerra”, continuou, criticando as pessoas que não respeitaram o isolamento social. “Não estamos de férias. Fiquem em casa. Se houver churrasco num condomínio, denuncie, chame a polícia.”

Kalil se desculpou pelo recuo.”Estamos voltando humildemente atrás. A culpa é toda do prefeito, que está matando a economia, o comércio. Mas tem uma coisa que vou preservar até o último dia: é a vida, a coerência”, disse.

A flexibilização em Belo Horizonte começou no dia 25 de maio, com a reabertura de salões de beleza, shoppings populares e lojas de veículos. Depois, em 8 de junho, a prefeitura permitiu que o comércio em geral pudesse voltar a funcionar. A cidade ficou parada na segunda fase do plano até esta sexta.

A partir de segunda-feira, apenas hospitais, farmácias, mercados, padarias, açougues, hortifrutis, postos de combustíveis, óticas, lojas de material de construção, agências bancárias, dos Correios e lotéricas poderão abrir.

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