Bivar diz que negociou ‘posições estratégicas’, mas nega ‘toma lá, da cá’ em apoio do PSL a Maia
O presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, negou que houve o chamado “toma lá, da cá” na confirmação do apoio da legenda à candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara dos Deputados. Ainda assim, ele disse que o DEM negociou posições estratégicas para o partido de Jair Bolsonaro na Casa, caso a vitória aconteça.
Uma das posições é o comando das comissões de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e de Finanças e Tributação, além de uma vaga na mesa diretora – forma de o PSL ampliar o poder na Câmara, que já conta com uma grande bancada.
“Não houve troca de cargo. A CCJ faz parte da governabilidade. Nada ali é remuneratório”, afirmou Bivar. “Temos uma participação efetiva, para viabilizar a pauta econômica, que é a mais significativa para nosso projeto.”
‘Sentimento de coesão’
Bivar conversou com jornalistas depois de reunião com parlamentares eleitos do partido, nesta quinta-feira (3). Convocado às pressas, o encontro serviu para consolidar o apoio da legenda ao democrata. Entre 17 eleitos, estavam Major Olímpio (SP), Delegado Waldir (GO) e Joice Hasselmann (SP). Deputado reeleito, Eduardo Bolsonaro (SP) não esteve presente.
“Sentimos um sentimento de coesão, de uma agremiação que tem uma ideia só. Dando essa sustentação ao governo federal, vamos viabilizar reformas que o País exige. O PSL não vai ser um partido de questão fechada, somos liberais por natureza”, afirmou Bivar. “Não estamos com o Rodrigo Maia por estar, foi a convergência das ideias dele.”
Segundo ele, o apoio é uma decisão do partido e não de Jair Bolsonaro. Antes de tomar a decisão, Bivar teria conversado com o presidente e membros do novo governo. “Todos entenderam a posição do PSL.”
*Com informações do Estadão Conteúdo
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