Blairo Maggi: Parecer sobre o uso do glifosato deve ser decidido nesta terça

  • Por Nanny Cox/Jovem Pan
  • 28/08/2018 12h54 - Atualizado em 28/08/2018 12h55
Lula Marques/AGPT Lula Marques/AGPT Maggi ainda garantiu que vai continuar a discutir o assunto e "tentar fazer essa liberação, porque o plantio começa já no dia 15 de setembro"

A questão que vem preocupando muitos produtores rurais pode estar perto de ser resolvida. O Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, garantiu que o posicionamento do TRF1 em relação à utilização do herbicida Glifosato deve ser divulgado nesta terça-feira (28). Na última semana, a Advocacia Geral da União, a pedido do Ministério da Agricultura, entrou com um recurso contra a suspensão do uso do glifosato no Brasil até que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária conclua as avaliações toxicológicas do herbicida.

Blairo Maggi disse, em evento da FIESP nesta terça, que a questão não foi decidida na segunda (27)  porque o desembargador responsável não estava em Brasília. Na última quinta-feira (23), o ministro deu uma declaração precipitada de que a decisão havia sido derrubada e causou tumulto no setor da agricultura. No dia seguinte, Maggi se redimiu pelo Twitter afirmando que a decisão seguia em despacho no TRF1.

O ministro explicou que o despacho não saiu na sexta-feira porque “o Ministério Público Federal, segundo informações, pediu vistas ao processo” mas que neste momento não caberia interpelação do órgão. Maggi ainda garantiu que vai continuar a discutir o assunto e “tentar fazer essa liberação, porque o plantio começa já no dia 15 de setembro” e, segundo ele, não há produto que substitua o glifosato nessa safra.

Problemas com exportações brasileiras 

O ministro da Agricultura também aproveitou a ocasião para afirmar que estão em andamento as pesquisas para a abertura de um painel na Organização Mundial do Comércio contra barreiras impostas pela China.

Blairo Maggi disse que está mudando a estratégia para resolver estes problemas, uma vez que o país tem sofrido ataques e não tem reagido. “Fomos numa linha sempre de tentar entender, de negociar, mas infelizmente não tivemos sucesso então a ideia é que temos que fazer um pouco de enfrentamento nesses assuntos”, disse o ministro, explicando que o enfrentamento se dará principalmente com a representação na OMC contra as medidas da China.

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