Bolsonaro afirma que não vai nomear ministros ‘condenados por corrupção’
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou nesta quarta-feira (31), pelo Twitter, que não vai nomear “condenados por corrupção” para os ministérios de seu governo. O pronunciamento ocorre uma semana após boatos envolvendo o deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF).
Nossos ministérios não serão compostos por condenados por corrupção, como foram nos últimos governos. Anunciarei os nomes oficialmente em minhas redes. Qualquer informação além é mera especulação maldosa e sem credibilidade.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) October 31, 2018
Em reunião com integrantes da Frente Parlamentar de Segurança Pública, no dia 23 de outubro, o capitão reformado disse que levaria Fraga, atual líder da bancada da bala no Congresso, para o governo.
Depois desse encontro, Fraga disse à imprensa que Bolsonaro o queria como ministro das Relações Instituições. No entanto, o agora presidente da República publicou uma mensagem no Twitter na qual reclamou, sem citar nomes, de “oportunistas” que se anunciam ministros.
“Com intuito de se promover ou nos desgastar, oportunistas se anunciam ministros. Estes, de antemão, já podem se considerar fora de qualquer possível governo”, escreveu ele na ocasião.
Fraga foi condenado em setembro deste ano a 4 anos, 2 meses e 20 dias de prisão, em regime semiaberto, pelo crime de concussão (ou seja, exigir vantagem indevida em razão do cargo). Ele nega as acusações.
Ministros confirmados
O presidente eleito já confirmou quatro ministros: o economista Paulo Guedes para o Ministério da Economia; o deputado federal Onyz Lorenzoni (DEM-RS) para a Casa Civil; o general Augusto Heleno para o Ministério da Defesa; e, nesta quarta, o astronauta Marcos Pontes para a Ciência e Tecnologia.
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