Bolsonaro: Bloqueio na Educação só seria evitado com inflação ou crime de responsabilidade

“Quem finge não entender essa lógica age como um abutre”, afirmou o presidente

  • Por Jovem Pan
  • 17/05/2019 13h28
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Marcos Corrêa/PR O presidente também diz que a atitude é necessária por conta dos “rombos causados pelo desgoverno do PT”

O presidente Jair Bolsonaro utilizou o Twitter nesta sexta-feira (17) para tratar do contingenciamento na área da Educação. Justificando o corte anunciado pelo MEC, o presidente disse que existem apenas dois caminhos para que o bloqueio de verba fosse evitado.

“Ou imprime dinheiro e gera inflação, ou comete-se crime de responsabilidade fiscal”, escreveu Bolsonaro em um primeiro tuíte. “Quem finge não entender essa lógica age como um abutre, aguardando ansiosamente pelo mal do Brasil para no fim se alimentar dele”, completou.

Em um segundo tuíte o presidente diz que a atitude é necessária por conta dos “rombos causados pelo desgoverno do PT” e que seu Governo tem trabalhado de modo a conter cortes e a manter a destinação dos recursos para áreas essenciais. “Existe uma realidade e não podemos extrapolá-la”, acrescentou.

“Nosso presente serve para mostrar quão grave são as consequências de um governo socialista, populista e completamente corrupto. Não há responsabilidade com o futuro do Brasil, mas apenas com seus propósitos ideológicos. A conta sempre chega e os efeitos são sentidos por anos”, finalizou na série de tuítes.

Contingenciamento

O Ministério da Educação anunciou o bloqueio de 3,5% da verba da pasta para instituições públicas de ensino.

Entretanto, segundo o ministro Abraham Weintraub, o contingenciamento atinge apenas os gastos discricionários, ou seja, aqueles que não são obrigatórios por lei.

Segundo Weintraub, os gastos discricionários do MEC representam 12% do total do orçamento. Desses 12%, será bloqueada 30% da verba discricionária repassada às instituições. No total do orçamento, o congelamento representa 3,4%.

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