Bolsonaro: Derramamento de óleo no Nordeste ‘parece criminoso’

  • Por Jovem Pan
  • 08/10/2019 10h20
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ESTADÃO CONTEÚDO Manchas já foram encontradas em pelo menos 133 pontos do litoral

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, nesta terça-feira (8), que há a possibilidade de que o derramamento de óleo em praias do Nordeste tenha sido criminoso. Ele, no entanto, ponderou que as investigações ainda estão em curso e evitou comentar sobre o envolvimento de outros países.

“Não quero gerar um problema com outros países. É um volume que não está sendo constante. Se fosse um navio que tivesse afundado, estaria saindo ainda óleo. Parece que criminosamente algo foi despejado lá”, declarou.

Ele também disse que não há prazo para o fim das investigações e apontou dificuldades para se chegar a conclusões. “A densidade é um piche, um pouco maior que a densidade da água salgada. Então, não fica na superfície. Ele fica submerso. Esse é outro problema que estamos enfrentando lá.”

O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, estava com o presidente. Segundo ele, fluxo de óleo está em movimento constante – é elevado para a costa e depois para o mar -, o que dificulta o recolhimento do material. “Nosso papel é agir rápido como tem sido feito para retirar o que está em solo, mas também aprofundar a investigação para descobrir a origem”, afirmou.

Na segunda-feira (7), o ministro disse que mais de 100 toneladas de borra de petróleo já tinham sido recolhidas nas praias do Nordeste – a maior parte, cerca de 58 toneladas, no em Sergipe. As manchas de óleo, ainda de origem desconhecida, já foram identificadas em pelo menos 133 pontos do litoral desde o começo de setembro, em 68 cidades dos nove Estados da região.

*Com Estadão Conteúdo

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