Em mensagem ao Congresso, Bolsonaro diz que fará “guerra contra crime organizado”
Ainda internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro enviou uma mensagem ao Congresso afirmando que irá travar uma “guerra contra o crime organizado”. O texto foi lido nesta segunda (2) no plenário da Câmara, durante os trabalhos de abertura do ano legislativo.
“O governo brasileiro declara guerra ao crime organizado. Guerra moral, guerra jurídica, guerra de combate. Não temos pena e nem medo de criminoso. A eles sejam dadas as garantias da lei e que tais leis sejam mais duras”, declarou o presidente.
Bolsonaro classificou a Nova Previdência como o “grande impulso deste novo ambiente”. “Estamos concebendo uma proposta moderna e, ao mesmo tempo, fraterna, que conjuga o equilíbrio atuarial, com o amparo a quem mais precisa, separando ‘previdência’ de ‘assistência’, ao tempo em que combate fraudes e privilégios”, afirmou.
A proposta para modernizar a Previdência terá como base a fórmula de poupança individual. “É uma iniciativa que procura elevar a taxa da poupança nacional, criando condições de aumentar os investimentos e o ritmo de crescimento. É um caminho consistente para liberar o País do capital internacional”, disse.
“Ao transformar a Previdência, começamos uma grande mudança no Brasil. A confiança sobe, os negócios fluem, o emprego aumenta. E eis que se inicia um círculo virtuoso na economia. Não tenham dúvida disso!”, prometeu.
Horas antes, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, havia apresentado aos governadores de 12 estados um pacote de medidas de endurecimento penal contra a corrupção e organizações criminosas. Uma das propostas do projeto, que será encaminhado ao Congresso Nacional, é tornar a prisão após segunda instância uma regra no sistema judicial.
Brumadinho
O discurso do presidente também tratou da tragédia ocorrida na represa de Brumadinho, em Minas Gerais. Bolsonaro prometeu melhorar o modelo de fiscalização de barragens, aproveitando para criticar a gestão do meio ambiente nos governos anteriores. “O Estado sobrepõe dezenas de estruturas de fiscalização, inibe quem quer produzir, mas não conseguiu coibir a tragédia de Brumadinho”.
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