Bolsonaro indica que ‘não haverá abandono a qualquer indivíduo’ na pasta de Direitos Humanos
Depois de retirar referência à população LGBT das competências do novo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (3) que nenhuma pessoa deixará de ser atendida pelas diretrizes da pasta.
“Não haverá abandono de auxílio a qualquer indivíduo nas diretrizes de Direitos Humanos. A Secretaria Nacional da Família, Secretaria Nacional de Proteção Global e o Conselho Nacional de Combate à Discriminação ficarão responsáveis por este papel.”
A declaração foi publicada nas redes sociais de Bolsonaro, que nomeou para cuidar desses assuntos a advogada e pastora evangélica Damares Alves, que tem se envolvido em sucessivas polêmicas – em relação a todos os tópicos de que cuidará.
Damares foi gravada ao dizer que há “uma nova era no Brasil” em que “menino veste azul e menina veste rosa“. A ministra tentou se justificar: “Fiz uma metáfora contra a ideologia de gênero, mas meninos e meninas podem vestir azul, rosa, colorido”
Um dia antes, quando disse que o “Estado é laico” mas ela é “terrivelmente cristã“, Damares havia afirmado que a estrutura para a comunidade LGBT será mantida. “Vamos lutar pelo combate a todos os tipos de preconceitos.”
Não haverá abandono de auxílio a qualquer indivíduo nas diretrizes de Direitos Humanos. A Secretaria Nacional da Família, Secretaria Nacional de Proteção Global e o Conselho Nacional de Combate à Discriminação ficarão responsáveis por este papel.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 3, 2019
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