Bolsonaro lamenta mortes de Dom Phillips e Bruno Pereira: ‘Nossos sentimentos’

Publicação foi feita no Twitter, em resposta à nota de pesar divulgada pela Fundação Nacional do Índio (Funai)

  • Por Jovem Pan
  • 16/06/2022 14h56
Isac Nóbrega/PR - 23/02/2022 Presidente Jair Bolsonaro discursa em cerimônia Publicação foi feita na tarde desta quinta-feira, 16

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi ao Twitter, nesta quinta-feira, 16, se manifestar sobre as mortes do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira, que desapareceram no domingo, 5, na região do Vale do Javari, no Amazonas. “Nossos sentimentos aos familiares e que Deus conforte o coração de todos”, escreveu o chefe do Executivo federal. A publicação foi feita em resposta à nota de pesar emitida pela Fundação Nacional do Índio (Funai) – ou seja, não se trata de uma publicação à parte em seu perfil na rede social. Como a Jovem Pan mostrou, peritos da Polícia Federal (PF) embarcaram para Brasília e irão reforçar a força-tarefa de identificação dos corpos encontrados pelos agentes de segurança na quarta-feira, 15. Embora ainda não haja confirmação oficial, as autoridades acreditam que os corpos são de Phillips e Araújo, uma vez que o local foi apontado por Amarildo de Oliveira, o Pelado, que confessor ter assassinado as vítimas. No depoimento à polícia, o suspeito também disse que Dom e Bruno foram esquartejados e enterrados – a embarcação utilizada por eles foi afundada com sacos de areia.

“O Comitê de crise, coordenado pela Polícia Federal/AM, informa que hoje, 16 de junho, às 10h00 (horário local), a equipe de peritos federais embarcou na aeronave Embraer E175 da Polícia Federal com destino à Brasília/DF para a realização do exame de identificação dos remanescentes humanos encontrados na data de ontem”, diz a íntegra do comunicado divulgado à imprensa. Em coletiva de imprensa na noite desta quarta-feira, 15, o superintendente regional da PF no Amazonas, Eduardo Alexandre Fontes, disse que novas prisões podem acontecer a qualquer momento. A investigação segue em sigilo, mas os investigadores trabalham com a possibilidade de Bruno e Dom terem sido assassinados por terem denunciado a pesca ilegal na região, dominada também por narcotraficantes e garimpeiros. As equipes da PF também miram outros suspeitos – os nomes, porém, estão mantidos sob sigilo.

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