Em reunião, Bolsonaro cobrou discurso otimista de Mandetta

  • Por Jovem Pan
  • 09/04/2020 12h38 - Atualizado em 09/04/2020 12h39
Montagem sobre fotos/Gabriel Biló/Dida Sampaio/Estadão Conteúdo O presidente Jair Bolsonaro (à esquerda), e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (à direita)

O presidente Jair Bolsonaro disse na última quarta-feira (8) ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que a economia do País vai para o “beleléu” neste ano por causa do novo coronavírus. Bolsonaro cobrou medidas rápidas para amenizar o impacto da crise e também uma mensagem otimista por parte do ministro.

A reunião de ontem com o ministro da Saúde serviu para Bolsonaro estabelecer com ele um “pacto de convivência” até o fim do estado de calamidade pública em que vive o País. Na prática, porém, Mandetta se tornou um fio desencapado para Bolsonaro, e a demissão do ministro é vista nos bastidores como questão de tempo.

De um lado, o presidente exige o fim da política de isolamento social para todos e diz que precisa “reabrir o Brasil” para salvar os empregos. De outro, o ministro afirma que uma atitude assim equivale a “navegar sem instrumentos” e pode levar o País ao colapso na Saúde.

Há, ainda, a polêmica relativa ao uso amplo da cloroquina no tratamento de pacientes com Covid-19. Bolsonaro é a favor, como deixou claro no pronunciamento de ontem. Mandetta, por sua vez, faz restrições.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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