Bolsonaro cogita manter a CGU com status de ministério; número de pastas pode ir a 18

Estadão Conteúdo A ideia inicial era de que o número de ministérios fosse quinze; depois passou para dezessete e agora subiu mais um

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta quarta-feira (7) que o número de ministérios em seu governo pode passar para dezoito. Inicialmente se falava em quinze, depois passou para dezessete e agora aumentou mais um. Isso porque, segundo ele, pode haver a necessidade de manter a Controladoria-Geral da União (CGU) com o status de ministério.

“Não é pela governabilidade, é para que possamos apresentar resultado”, afirmou Bolsonaro. “O que nós temos de ter é ministérios funcionando sem interferência política”, prosseguiu ele.

O presidente eleito voltou a citar a questão dos Ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura, que poderão permanecer separados, mas não detalhou o assunto nem citou nomes. “O que não pode é ter briga entre eles. Isso não pode continuar acontecendo. Queremos preservar meio ambiente, mas não pode ter atrito.”

Bolsonaro ressaltou que está montando um ministério “bastante técnico” e que as escolhas vão continuar seguindo esse critério. “Nós queremos que o juiz Sergio Moro tenha todos os meios para cumprir 100% da missão de combater a corrupção e o crime organizado”, disse, ao lembrar que isso poderia não incluir a CGU na Justiça.

Nesta quarta, o ex-capitão confirmou que o Ministério do Trabalho será extinto e incorporado a outra pasta. “O Ministério do Trabalho vai ser incorporado a algum ministério”, disse após cumprir agenda no Superior Tribunal de Justiça (STJ) com o Moro.

*Com informações da Agência Estado