Bolsonaro: ‘Se os médicos cubanos fossem tão bons assim, teriam salvo Hugo Chavez e Lula e Dilma os teriam no Planalto’

  • Por Jovem Pan
  • 01/08/2019 11h55 - Atualizado em 01/08/2019 12h20
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Isac Nóbrega/Presidência da República Presidente participa da cerimônia de lançamento do Médicos pelo Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) questionou, nesta quinta-feira (1), a qualidade do serviço dos médicos cubanos que participavam do programa Mais Médicos, criado no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Durante o lançamento do Médicos pelo Brasil, que vai substituir o da petista, ele afirmou que se os profissionais de Cuba fossem realmente bons, teriam salvo o ex-presidente Hugo Chavez da morte em 2013.

Bolsonaro lembrou que, quando o programa de Dilma chegou ao Congresso, ele acreditava que ele teria viés “ideológico”, e não de melhoria para o Brasil. “Quando a medida provisória do Mais Médicos chegou a Brasília, eu falei que tinha preocupação com a MP, mas tinha outra preocupação enorme: a questão ideológica, porque conhecia o que estava sendo tramado naquele momento”, declarou.

“Não era a vida dos brasileiros, mas o que era vendido era diferente: se os cubamos fossem tão bons assim, teriam salvado a vida de Hugo Chavez. Não deu certo, deu azar. Se os cubanos fossem tão bons assim, Dilma e Lula os teriam aqui, no Planalto, para atendê-los, cubanos, e não brasileiros”, continuou o presidente.

De acordo com ele, os profissionais eram mantidos aqui para que o governo petista pudesse financiar a “ditadura cubana“, uma vez que os ex-presidentes destinaram “R$ 1,2 bilhões por ano” ao país, dinheiro que saía dos “profissionais que estavam aqui. Por isso, quanto mais médicos cubanos, melhor”, afirmou.

“Estupro”

Ele criticou, ainda, a forma como eram tratados os cubanos no Brasil. Segundo Bolsonaro, os médicos eram proibidos de frequentar eventos sociais nas suas cidades de trabalho, como casamentos, festas e batizados, e também não podiam trazer suas famílias para o país. “Quem é pai e mãe sabe o que é ficar longe do seu filho ou da pessoa amada. Isso foi ignorado pelo PT. Por anos, mães e pais ficaram afastados de seus maridos, esposas e filhos, uma questão humanitária que foi estuprada pelo PT”, comentou.

 

 

 

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