Bombeiro que furtou caminhão no DF pode pegar até 20 anos de prisão pelo caso

  • Por Jovem Pan
  • 04/12/2017 11h56
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Polícia Militar/Divulgação De acordo com o governo, o segundo sargento responderá por quatro crimes previstos no Código Penal Militar

O bombeiro do Distrito federal que roubou um caminhão da Corporação em Ceilândia, na madrugada deste domingo (03), e foi interceptado pela Polícia é um militar com ao menos dez anos de carreira. O segundo sargento, Fabrício Marcos de Araújo tinha habilitação para dirigir o veículo. Ele pode pegar até 20 anos de prisão pelo caso.

De acordo com o governo, o segundo sargento responderá por quatro crimes previstos no Código Penal Militar: furto qualificado (pena de dois a oito anos), desobediência (pena de até seis meses), danos ao material da administração militar (pena de dois a dez anos) e tentativa de dano (pena de seis meses a três anos).

Na tarde deste domingo (03), a Justiça decidiu, em audiência de custódia, que ele deve permanecer detido. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva. Fabrício Marcos de Araújo está detido no Núcleo de Custódia do Corpo de Bombeiros.

O juiz Alessandro Marchio entendeu que o militar “colocou em perigo número indeterminado de pessoas ao trafegar em alta velocidade pelas vias do Distrito Federal”. Segundo o magistrado, a prisão deve ser mantida para garantia da “ordem pública” e evitar que ele tente praticar o mesmo crime.

O caso

O segundo sargento furtou, na madrugada de domingo, um caminhão do Corpo de Bombeiros e seguiu em alta velocidade da cidade satélite de Ceilândia até a Esplanada dos Ministérios, quando foi interceptado pela Polícia Militar.

Tiros foram disparados nos pneus do veículo que se desgovernou e atravessou a pista. O bombeiro se entregou. Ele foi levado para a corregedoria do Corpo de Bombeiros, onde agora presta depoimentos.

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal informou que o bombeiro iniciaria o plantão no Corpo de Bombeiros de Ceilândia na manhã de domingo. Quando ele chegou ao quartel e tomou o veículo, integrantes da própria corporação iniciaram a perseguição e comunicaram o fato à Polícia Militar, que também passou a fazer parte da operação.

Durante o trajeto, companheiros de corporação tentavam convencer, via rádio, que o sargento parasse o veículo e se entregasse.

A ideia inicial era apenas acompanhar o veículo, até que o combustível se esgotasse para capturar o bombeiro. O plano, entretanto, foi alterado quando policiais perceberam que o veículo rumava em direção da Esplanada dos Ministérios.

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