Brasil deve ter mais de 600 mil novos casos de câncer por ano até 2022

  • Por Jovem Pan
  • 04/02/2020 14h04 - Atualizado em 05/02/2020 08h05
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DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO O câncer de pele lidera o ranking de incidência dos tipos da doença no país

O Brasil deve registrar cerca de 625 mil novos casos de câncer por ano de 2020 a 2020. A estimativa é do Instituto Nacional do Câncer (Inca), e foi divulgada nesta terça-feira, 4. Segundo o órgão, a população infantojuvenil deve concentrar quase 9 mil novos casos da doença no período.

De acordo com os dados da Estimativa de Incidência de Câncer no Brasil, o câncer de pele não melanoma deve continuar com maior incidência. A expectativa é de 177 mil novos caos por ano. Ele é seguido pelo câncer de mama e próstata, com 66 mil casos cada; cólon e reto, com 41 mil casos; traqueia, brônquio e pulmão, com 30 mil; e estômago, com 21 mil.

Os casos associados a condições socieconômicas desfavoráveis estão em declínio, segundo o relatório, mas algumas regiões seguem registrando ocorrências. Esse é o caso do câncer de colo de útero na região norte, que continua crescendo. Se retirarmos o câncer de pele não melanoma na estatística, ele fica atrás apenas do câncer de mama em incidência.

Estudos do Inca apontam que um a cada três casos de câncer poderiam ser evitados com a redução dos fatores de risco – tabagismo e obesidade, por exemplo. A mudança de rotina com a inclusão de atividades físicas no dia a dia, além do aumento dos cuidados com a exposição ao sol e a alimentação também podem ajudar a evitar a doença.

Infantojuvenil

A maior incidência da doença na população infantojuvenil pode recair sobre os meninos. O instituto calcula 4.310 novos casos por ano. Entre meninas, devem ser registrados 4.150. A região com mais casos deve ser a sul, seguida pelo sudeste, centro-oeste, nordeste e norte.

O recorte com a população mais jovem permite o aprimoramento das políticas de enfrentamento e controle da doença. Se diagnosticados precocemente e tratados em centros especializados, 80% das crianças e adolescentes podem ser curados.

* Com informações da Agência Brasil.

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