Brasil registra queda no trabalho infantil

Redução foi de 4,9% para 4,2% segundo o IBGE; isso representa aproximadamente 1,6 milhão de jovens nessa faixa etária

  • Por da Redação
  • 18/10/2024 13h25
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EFE/EPA/ALAA BADARNEH Um palestino olha através das cortinas de uma janela após uma operação militar israelense de nove dias, no campo de refugiados de Jenin, perto da cidade de Jenin, na Cisjordânia, em 06 de setembro de 2024. Pelo menos 39 palestinos, incluindo oito crianças e dois idosos, foram mortos e cerca de 150 outros ficaram feridos desde o início das operações militares israelenses na Cisjordânia em 28 de agosto de 2024, de acordo com o Ministério da Saúde palestino. Os militares israelenses declararam em 06 de setembro que as forças israelenses conduziram Este é o menor índice observado desde 2016, quando a taxa era de 5,2%

Em 2024, o Brasil registrou uma redução no percentual de crianças de 5 a 17 anos em situação de trabalho infantil, que caiu de 4,9% para 4,2%, conforme dados do IBGE. Isso representa aproximadamente 1,6 milhão de jovens nessa faixa etária ainda envolvidos em atividades laborais. Este é o menor índice observado desde 2016, quando a taxa era de 5,2%. A análise dos dados revela que a maioria dos trabalhadores infantis é composta por crianças e adolescentes negros, que representam 65,2% desse grupo, enquanto sua participação na população total dessa faixa etária é de 59,3%.

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Além disso, os meninos são predominantes, correspondendo a 63,8% dos jovens em situação de trabalho. Entre as crianças e adolescentes que trabalham, uma em cada cinco realiza jornadas de 40 horas ou mais por semana. A taxa de escolaridade entre esses jovens é de 88,4%, em contraste com os 97,5% da população total de 5 a 17 anos, evidenciando um desvio significativo na educação.

Regionalmente, o Norte do Brasil apresenta a maior taxa de trabalho infantil, com 6,9%, enquanto o Sudeste registra a menor, com 3,3%. O número de jovens envolvidos em atividades perigosas também é preocupante, totalizando 586 mil, o que representa uma queda de 22,5% em comparação a 2022.

Fatores como o aumento da renda familiar e a recuperação do mercado de trabalho podem ter contribuído para a diminuição dos índices de trabalho infantil. O rendimento médio dos meninos que trabalham é de R$ 815, enquanto o das meninas é de R$ 695, refletindo uma disparidade entre os gêneros.

No total, entre as 38,3 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos, 1,85 milhão estavam envolvidos em atividades econômicas em 2023, sendo que 1,6 milhão se encontravam em situação de trabalho infantil. É importante ressaltar que o IBGE não considera como trabalho infantil as atividades domésticas ou os cuidados com outras pessoas.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias

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