Brasil tem avanço mínimo e cai uma posição no ranking mundial de IDH em 2018
O Brasil ficou na 79ª posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado pelo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) nesta segunda-feira (9). Em uma medição que considera indicadores de saúde, educação e renda e que vai de 0 a 1 – quanto maior, mais desenvolvido o país -, o Brasil atingiu o IDH de 0,761 em 2018, uma melhora de apenas 0,001 em relação a 2017.
Com o resultado, o país caiu uma posição – estava em 78º no ano imediatamente anterior -, mas conseguiu se manter no grupo de alto desenvolvimento humano. A escala tem quatro níveis: IDH muito alto, alto, médio e baixo. De acordo com o relatório, o IDH brasileiro cresceu 0,78% nos últimos 18 anos.
“O que é importante é notar o crescimento no IDH. O índice é relativo e sofre alterações também dos outros países, que podem subir ou descer. O que é importante é notar a evolução. A nota que dou é positiva. O Brasil continua a fazer progresso, apesar de a economia ter sido pior que o esperado. O crescimento do Brasil é sólido, positivo e sustentado”, afirmou o diretor de Desenvolvimento Humano da ONU, Pedro Conceição.
Na mesma posição do Brasil (79º) está a Colômbia. Na América Latina, o Brasil ocupa a quarta posição, atrás do Chile (42º posição, com IDH de 0,847), da Argentina (48º posição, com IDH de 0,830) e do Uruguai (57º posição, com IDH de 0,808).
Mundo
As cinco primeiras posições do ranking são ocupadas, pela Noruega, em primeiro lugar, com IDH de 0,954, seguida da Suíça (2º), Irlanda (3º), Alemanha e Hong Kong (4º), Austrália e Islândia (5º). Já nas últimas colocações encontram-se Burundi (185º), Sudão do Sul (186º), Chade (187º), Repúbica Centro-Aricana (188º) e Níger (189º, com IDH de 0,377).
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