Testes de brasileiros repatriados da China dão negativo para coronavírus

  • Por Jovem Pan
  • 11/02/2020 16h45 - Atualizado em 11/02/2020 16h57
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EFE/Joédson Alves brasileiros-wuhan-china Na manhã de domingo, os 34 brasileiros e mais 24 tripulantes chegaram a Anápolis (GO), depois de 36 horas de viagem a partir de Wuhan, na China

O diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, Júlio Croda, informou nesta terça-feira (11) que os testes do novo coronavírus nos brasileiros que vieram de Wuhan, na China, além de todos que acompanharam a Operação Regresso (que estão em quarentena), deram negativo para o vírus.

A informação também foi confirmada pela modelo Adrielly Eger, de 18 anos, em entrevista ao Jovem Pan Agora. “Nós temos exames fixos diariamente que é a medição da temperatura e da pressão e fizemos um exame no dia que chegamos de amostra de mucosas nasais e da garganta. Inclusive, posso dizer agora que tivemos notícias que estamos livres, nenhum de nós está contaminado. Já sabíamos que estávamos bem porque ninguém apresentava sintomas, mas tivemos a confirmação. Agora é só esperar a quarentena para voltarmos para a sociedade”, afirmou Adrielly.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), comemorou os resultados pelo Twitter. “Deus estende a mão a quem precisa e a quem é solidário. Acabo de ser informado pelo Henrique Mandetta ministro da Saúde de que o exame de todos os 58 brasileiros em quarentena na base aérea de Anápolis tiveram resultados negativos!”, escreveu.

De acordo com o Ministério da Saúde, há oito casos suspeitos de coronavírus no Brasil, sendo que nenhum deles foi confirmado.

Quarentena

O grupo de 34 brasileiros que pediu para ser repatriado deixou Wuhan, em Hubei, na China, no fim da semana passada, e chegou ao Brasil na manhã deste domingo (9). A eles, juntaram-se 24 tripulantes de dois aviões que foram ao país para buscar os cidadãos brasileiros. Os 58 foram isolados em quarentena na Base Aérea de Anápolis. Caiado ainda não esclareceu quando eles deixarão a Base Aérea.

A modelo Adrielly Eger, uma das brasileiras que morava em Wuhan, epicentro da doença no país asiático, contou que, antes de serem regatados, eles estavam muito aflitos, principalmente pela dificuldade em arranjar alimentos. “Na hora que tivemos a notícia que íamos voltar e ficar longe do risco de contaminação, ficamos muito aliviados”, disse.

Sobre a rotina na quarentena, a jovem afirmou que os brasileiros “levam uma vida normal”. “Eles [o governo] estão tentando fazer as coisas parecerem o mais normal possível, nos proporcionando uma sensação de conforto, tratando a gente da melhor forma possível. Está muito melhor do que fazer a quarentena em Wuhan com o medo de contaminação e de sair na rua. Aqui temos acesso as áreas públicas, pátio, local de refeição… Podemos fazer tudo normalmente, desde que a gente faça o uso da máscara e do álcool gel.”

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